sexta-feira, 18 de maio de 2012

OMÃ


Omã

 


Nome oficial: Sultanato de Omã (Sultanat 'Uman).
Nacionalidade: omani.
Data nacional: 18 de novembro (Dia da Pátria)
Capital: Mascate.
Cidades principais: Mascate (51.969) (1993); Nazwá (62.900), Sama'il (44.700) (1990).
Idioma: árabe (oficial). 
Religião: islamismo 75% (abaditas 56%, outros islamitas 19%), hinduísmo 25% (1994).
Área: 309.500 km² (70º maior)

GEOGRAFIA


Localização: sudoeste da Ásia. 
Hora local: +7h. 
Área: 212.457 km2. 
Clima: árido tropical.

POPULAÇÃO


Total: 2,5 milhões (2000), sendo árabes omanis 73,5%, paquistaneses 21%, outros 5,5% (1996). 
Densidade: 11,77 hab./km2. 
População urbana: 81% (1998). 
População rural: 19% (1998).
Crescimento demográfico: 3,3% ao ano (1995-2000). 
Fecundidade: 5,85 filhos por mulher (1995-2000). 
Expectativa de vida M/F: 69/73 anos (1995-2000). 
Mortalidade infantil: 25 por mil nascimentos (1995-2000). 
Analfabetismo: 28,1% (2000). 
IDH (0-1): 0,730 (1998).

POLÍTICA


Forma de governo: Monarquia islâmica (sultanato). 
Divisão administrativa: 8 governadorias. 
Partidos políticos: não há. 
Legislativo: bicameral - Conselho Consultivo, com 83 membros escolhidos em consulta popular; Conselho de Estado, com 41 membros nomeados pelo sultão para mandato de 3 anos. 
Constituição em vigor: não há; existe apenas um estatuto básico do Estado decretado pelo sultão em 1996.

ECONOMIA


Moeda: rial omani. 
PIB: US$ 15 bilhões (1998). 
PIB agropecuária: 2,5% (1998). 
PIB indústria: 48,2% (1998). 
PIB serviços: 49,3% (1997). 
Crescimento do PIB: 5,9% ao ano (1990-1998). 
Renda per capita: US$ 9.361 ou mais. 
Força de trabalho: 1 milhão (1998). 
Agricultura: tâmara, tomate, melancia, lima e limão. 
Pecuária: bovinos, ovinos, caprinos, aves. 
Pesca: 117 mil t (1997). 
Mineração: petróleo, gás natural. 
Indústria: refino de petróleo, materiais de construção (cimento), metalúrgica (cobre). 
Exportações: US$ 5,5 bilhões (1998). 
Importações: US$ 5,7 bilhões (1998). 
Principais parceiros comerciais: Emirados Árabes Unidos, Japão, Reino Unido, EUA, Itália, França.

DEFESA


Efetivo total: 43,5 mil (1998). 
Gastos: US$ 1,9 bilhão (1998).

As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 36,24%o e 3,81%o.A esperança média de vida é de 70 anos.

FLORA E FAUNA

Omã, como todos os países da Península Arábica é, em sua maior parte um deserto. Já se sabe, palmeiras, tamareiras, areia, camelos, arbustos próprios das zonas desérticas, algumas lebres e felinos entre lagartos, escaravelhos e um incrível universo de insetos. Por isso, se queremos distinguir a Omã do resto de seus países vizinhos temos que dizer somente que Omã é o reino do arbusto do incenso, essa resina vegetal que desprende um agradável odor. Ademais, por outro lado, nas costas do sul, habita o peixe azul, exemplares de imperador, tubarões e peixes martelo.

HISTÓRIA

Em 536 a.C. o território de Omã caiu em poder dos persas e depois foi ocupado por azditas iarúbidas procedentes do Iêmen. Os azditas conservaram o poder até o século VI da era cristã, quando os persas voltaram a ocupar o país. Por volta do ano 630, a população se converteu ao islamismo, mas a propagação da heresia idadhi levou à eleição do primeiro imã (líder espiritual) do sultanato, Julanda ibn Masud. Os imãs eleitos dominaram até 1154, ano em que Banu Nabhan estabeleceu uma dinastia de reis que dominou até 1428, quando se restaurou o antigo sistema de governo, com a volta dos imãs.
Em 1507 uma armada portuguesa, comandada por Afonso de Albuquerque, saqueou Mascate e estabeleceu domínio sobre a costa. Em 1650 o sultão Ibn Said recuperou Mascate, e em 1698 seu filho expulsou os portugueses de Mombaça. O sultanato omani, estabelecido por Abu Said no século XVIII, transformou-se em um vasto império que incluía Zanzibar (hoje integrado à Tanzânia) e os estabelecimentos conquistados pelos portugueses.
Ao longo do século XIX os britânicos intensificaram sua influência política no país. Em 1822 o Tratado de Moresby, que limitou o tráfico de escravos, representou um duro golpe para a economia omani. Em 1861, o sultanato dividiu-se nos principados de Zanzibar e de Mascate e Omã.
Em 1951 um tratado de amizade com o Reino Unido reconheceu a completa independência do sultanato. Em 1964 rebelaram-se as tribos separatistas de Dofar, apoiadas pela União Soviética e pela República Democrática Popular do Iêmen. O sultão Qabus ibn Said, que havia destronado o pai em 1970, conseguiu vencer a guerrilha de Dofar em 1976 e executou um programa de desenvolvimento econômico e social. Em 1982 Omã e outros países do golfo Pérsico estabeleceram um plano de defesa comum.

Sociedade e cultura

A construção de escolas e centros de saúde constituíram as prioridades do programa de reformas executado pelo sultão Qabus nas décadas de 1970 e 1980. A principal religião do país é a islâmica, seguida por reduzidas minorias de hindus e cristãos (católicos, anglicanos e protestantes). A estrita observância da fé islâmica limita a vida cultural de Omã, que registrou maior desenvolvimento a partir de 1970. A manifestação mais original da arte nacional é a pitoresca arquitetura dos velhos castelos.

OMÃO - ARTE E CULTURA

O governo se esforça em manter a arte tradicional preservando a dança, música, artes plásticas e a cultura em geral. A vida em Omão transcorre entorno a uma cultura tradicional, apesar da moderna aparência de alguns setores da capital. Sobretudo os povoados do interior e nas pequenas vilas de pescadores vivem suas vidas de acordo com umas tradições muito antigas. É por isso que o antigo sultanato contrasta de forma abrupta. Assim podem-se ver modernas auto-estradas, zoco medievais, antenas parabólicas ou fortalezas sobre penhascos.

Roupas


Os homens usam uma vestimenta sem colarinho que cobre os braços e as pernas chamada Dishdasha, no pescoço tem um adorço do próprio tecido que é geralmente perfumado. Na cabeça um chapéu chamado Kummah.
As mulheres usam um tipo de vestido cobrindo braços e pernas, chamada Abayah. Essa não é uma roupa típica Omani, mas sim uma roupa usada pelas Islâmicas, de cor preta geralmente nas grandes cidades. Na maioria dos países do Oriente Médio usa-se Abayah e a cor preta é predominante por moda, porém antigamente elas eram bem coloridas. Na cabeça usa-se um lenço cobrindo o cabelo, também exigência do Islamismo, para serem diferenciadas das não muçulmanas.

Sinais de trânsito:


Alguns sinais de trânsito também são muito comuns por essa região, tais como:



Essa é o sinal de passagem de pedestre. Se vocês perceberem bem, o desenho é de um Omani de Dishdasha (roupa tradicional) com o chapéu típico (Kummar).

Cuidados com as Dunas de Areia no caminho para Salalah tem bastante.


Esse não precisa de explicação

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Referências bibliográficas